Festa Junina
31 de maio de 2011 by Natassia in Assuntos: , , ,


A Festa Junina do nosso colégio será realizada no próximo dia 10 (de junho).

Para quem não sabe, aqui vai uma pequena explicação do que é Festa Junina:

Existem duas esplicações para o termo festa junina.
A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho.
Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Post retirado do blog 8º ano A

Natassia

Gibi e gibiteca
by Natassia in Assuntos: , ,

 
Gibi foi o título de uma revista brasileira de história em quadrinhos, cujo lançamento ocorreu em 1939. Graças a ela, no Brasil o termo gibi tornou-se sinônimo de "revista em quadrinhos". Na época, Gibi significava moleque, negrinho, porém, com o tempo a palavra passou a ser associada a revistas em quadrinhos e, desde então, virou uma espécie de "sinônimo".

(Fonte: Wikipédia)
 
Retirado do blog Olá! Como estás?
 
Natassia

Episódio OS LUSÍADAS e SERMÕES
15 de maio de 2011 by Natassia in Assuntos: , , , , , , ,

Para assistir ao episódio OS LUSÍADAS, da série Tudo o que é sólido pode derreter, clique aqui




Para assistir novamente o episódio OS SERMÕES, clique aqui


As perguntas sobre estes episódios foram dadas em sala.

Natassia

Classicismo em Portugal
by Natassia in Assuntos: , , , , , ,

Enquanto no Brasil estava acontecendo o Quinhentismo, primeiro movimento literário, em Portugal estava acontecendo o Classicismo, movimento literário traçado pela supervalorização do homem e pelo hedonismo (doutrina que considera o prazer individual e imediato como o único bem possível). Para isso, eles retomam a estética, as doutrinas e a temática clássica (dos gregos e romanos antigos).


Os Lusíadas - Luis Vaz de Camões


Publicado em 1572 sob a proteção do Rei D. Sebastião, o poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, tem como assunto central a viagem de Vasco da Gama às Índias (1497 - 1498). As perigosas viagens por mares nunca dantes navegados, o contato com povos e costumes diferentes, a exaltação do homem-herói (navegador, soldado, aventureiro, cavaleiro e amante) encontram, na euforia antropocêntrica do Renascimento, um instante oportuno para o sentimento heróico e conquistador, não apenas dos portugueses, mas de toda Europa quinhentista.

Obra de cunho enciclopédico, o poema narra, além da descoberta do caminho marítimo para as Índias, as grandes navegações portuguesas, a conquista do Império Português do Oriente e toda a história de Portugal, seus reis, seus heróis e as batalhas que venceram. Paralelamente a essa dupla ação histórica (a viagem de Vasco da Gama e a história de Portugal), desenvolve-se uma importantíssima ação mitológica: a luta que travam os deuses olímpicos (o "maravilhoso pagão"), contrapondo Vênus e Marte (favoráveis aos lusos) a Baco e Netuno (contrários às navegações).

Os Lusíadas são o maior poema da língua portuguesa e a maior expressão de sua excelência literária. Camões soube elaborar uma linguagem suficientemente rica e maleável, elegante e sonora, com que exprimiu tanto os feitos heróicos e altissonantes, como as dolorosas súplicas de Inês de Castro diante de seus algozes ou o desconsolo do eu-poemático diante do "desconcerto do mundo" e da decadência de seu país.

Rota de Os Lusíadas


Canto I- Consílio dos Deuses
O canto I é constituído pela proposição em que o poeta anuncia o que vai cantar, pela invocação de inspiração às ninfas, pela dedicatória do seu poema ao Rei D.Sebastião e pelo Consílio dos Deuses no Olimpo. Neste Consílio os Deuses iam decidir se ajudavam os portugueses a chegar à Índia ou os impediam. Esta reunião era presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os Deuses convocados. Júpiter decide ajudá-los pois considerou que os portugueses, pelos seus feitos passados eram dignos de tal ajuda. Vénus apoia Júpiter pois vê reflectida nos portugueses a força e a coragem do seu filho Eneias. Marte decide também a favor dos portugueses pois sentia-se apaixonado por Vénus. Baco pelo contrário não queria que os portugueses fossem para a Índia com medo de perder a sua fama no Oriente.

Consílio dos deuses


Canto II – A armadilha
O Rei de Mombaça, influenciado por Baco, monta uma armadilha para destruir os portugueses que conseguem escapar graças á ajuda de Vénus e das Nereidas.

Canto III
Neste canto Vasco da Gama conta a história de Portugal ao rei de Melinde.

Episodio: Inês de Castro
A morte de Inês de Castro é um dos mais belos episódios líricos presentes na epopeia.
Na situação inicial apresenta-nos D. Inês que vivia um modo de vida feliz e despreocupado em que recordava constantemente o seu amado, o infante D. Pedro.
Mas o rei (D. Afonso, pai de D. Pedro) para solucionar o problema de seu reino manda matar D. Inês, pois D. Pedro era casado. D. Inês fala com o rei, e pede piedade pelos seus filhos, pois, iriam ficar órfãos. O rei pensa outra vez mas o povo incentiva-o e acaba por mandar matar Inês.
Inês e o poeta acham que a única razão para a sua morte, é ter amado D. Pedro

Canto IV
Vasco da Gama prossegue a narrativa da História de Portugal. Conta agora a história da Batalha de Aljubarrota.

Velho do Restelo
No momento da largada ouve-se a voz de um respeitável velho que sobressai de entre todas as que se tinham feito ouvir até então. Ela representa todos aqueles que se opunham à louca aventura da Índia e preferiam a guerra santa no Norte de África e critica a ambição portuguesa.

Canto: V
Vasco da Gama prossegue a sua narrativa ao Rei de Melinde, contando agora a viagem da armada, de Lisboa a Melinde. É uma narrativa de grande aventura marítima, em que os marinheiros observaram os diversos fenómenos marítimos que ocorrem durante a viagem incluindo a apiração de um monstro

Episódio: O Adamastor
 Apareceu um gigante ao dobrar o Cabo das Tormentas. Era o Adamastor e dizia que aquele mar lhe pertencia e que quem se tinha atrevido a entrar nele tinha morrido.
Depois, Vasco da Gama põe-se de pé e pergunta ao gigante quem era. Chocado o gigante responde-lhe e conta a história da sua vida. Tinha sido transformado num Cabo por Júpiter por amar Thétis.
Um amor que não é correspondido.



Canto VI
Finda a narrativa de Vasco da Gama, a Armada sai de Melinde guiada por um piloto que deverá ensinar-lhe o caminho até Calecut.
Baco, vendo que os portugueses estão prestes a chegar à Índia, resolve pedir ajuda a Neptuno, que convoca um Consílio dos Deuses Marinhos cuja decisão é apoiar Baco e soltar os ventos para fazer afundar a Armada

Episódio: Tempestade
Decorria o “Consílio dos Deuses Marinhos”, quando a armada portuguesa, foi interceptada por uma tempestade proveniente dos ventos que Eolo soltara por ordem dos deuses.
É este um episódio simbólico em que se entrelaçam os planos da viagem e dos deuses, portanto a realidade e a fantasia.
Esta tempestade é o último dos perigos que a armada lusitana teve que enfrentar para chegar ao Oriente, e Camões descreve-a de uma forma bastantes realista, tanto relativamente à natureza, quando refere a fúria desta (relâmpagos, raios, trovões, ventos), como relativamente ao sentimento de aflição sentido por parte dos marinheiros.
Mais uma vez, Vénus ajuda os Portugueses a atingir o seu objectivo, visto que os considera um povo semelhante ao seu amado povo latino.

Canto VII
A armada chega a Calecut. Os primeiros contactos entre portugueses e indianos, foram feitos através de um mensageiro enviado por Vasco da Gama a anunciarem a sua chegada. O mouro Monçaide visita a nau de Vasco da Gama e descreve o Malabar, após o que o Capitão e os outros nobres portugueses desembarcaram e são recebidos pelo Catual e depois pelo Samorim. O Catual visita a Armada e pede a Paulo da Gama que lhe explique o significado das figuras das bandeiras portuguesas. O poeta invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego, ao mesmo tempo que critica duramente os opressores e exploradores do povo.

Canto VIII
Baco intervêm de novo aparecendo em sonhos a um sacerdote instigando-o contra os portugueses, Vasco da Gama consegue partir mas sem as fazendas que traziam. Inicia-se a viagem de volta a Portugal. Segue-se o episódio da Ilha dos Amores; Vénus e Cupido preparam uma recepção aos portugueses para compensar-lhes os sofrimentos.

Canto IX
Após vencerem algumas dificuldades, os Portugueses saem de Calecut, iniciando a viagem de regresso à Pátria. Vénus decide preparar uma recompensa para os marinheiros, fazendo-os chegar à Ilha dos Amores. Para isso, manda o seu filho Cupido desfechar setas sobre as ninfas, que feridas de Amor e pela sua Deusa instruídas, receberão apaixonadas os Portugueses. A Armada avista a Ilha dos Amores, e quando os marinheiros desembarcam para caçar, vêem as Ninfas que se deixam perseguir e depois seduzir. Thetis explica a Vasco da Gama a razão daquele encontro, referindo as futuras glórias que lhe serão dadas a conhecer. Após a explicação da simbologia da Ilha, o poeta termina, tecendo considerações sobre a forma de alcançar a Fama.

Canto X
As Ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Após uma invocação do poeta a Calíope, uma ninfa faz profecias sobre as futuras vitórias dos portugueses no Oriente. Tétis conduz Vasco da Gama ao cume de um monte para lhe mostrar a Máquina do Mundo e indicar nela os lugares onde chegará o império português. Os portugueses despedem-se e regressam a Portugal.
O poeta termina, lamentando-se pelo seu destino infeliz de poeta incompreendido por aqueles a quem canta e exortando o Rei D. Sebastião a continuar a glória dos Portugueses.

Texto retirado dos sites Nota Positiva e VestiWeb

Natassia

Episódio DOM CASMURRO
9 de maio de 2011 by Natassia in Assuntos: , , , , , , ,

Para assistir ao episódio DOM CASMURRO, da série Tudo o que é sólido pode derreter, clique aqui



Fazer um texto, de no mínimo 10 linhas, relacionando e comparando o episódio com a obra tratada.


Natassia

Dom Casmurro - Machado de Assis
by Natassia in Assuntos: , , , , ,


Se você ler essa obra de Machado de Assis com atenção, verá que Bentinho (apelidado de "casmurro", de velho, viúvo e calado) decide contar sua história desde a infância para compreender algo mais do que o suposto adultério de sua mulher: ele quer saber se ela sempre foi como ele a via depois do casamento: falsa e dissimulada. Enquanto Bentinho narra seus amores, ele manipula nossas opiniões, pois vai dando pistas de que ela poderia mesmo tê-lo traído e ter tido um filho com o melhor amigo dele.

Mas fique esperto: é a voz dele, rico e bem-sucedido advogado, que você lê. Capitu não está mais lá no seu "julgamento" para se defender. Ela já havia morrido. E ele precisa entender o que houve com seu amor e seu casamento. Ele é, se não nos deixamos enganar e o lermos melhor, um homem conservador, patriarcal, inseguro (filho único de D. Glória, viúva rica). Inseguro e mimado desde menino, só soube, por exemplo, que gostava de Capitu quando ouve, aos quatorze anos, atrás da porta, uma conversa de José Dias, o agregado da família com sua mãe.

Leva um susto, pois descobre o amor pela voz de outra pessoa. Crescido, depois de conseguir se livrar do seminário a que estava destinado por promessa de sua mãe (leia a "negociação" que fizeram com Deus...é deliciosa), casa-se com Capitu. E pouco depois do nascimento do filho começam os ciúmes.

Tema de Dom Casmurro

Do romance "Dom Casmurro", pode-se dizer que o tema é mais o ciúme que o adultério. Por que a questão central não é o adultério? Porque não sabemos (nem saberemos) se Capitu o traiu. Machado escreve o romance com total ambiguidade, dando sinais de que de fato a mulher poderia ter traído o marido, mas este, contando sua própria história e sendo tão frágil, também pode ser um psicótico. Esse romance é o resultado de um exercício de escrita fabuloso, pois até hoje discute-se a força dos argumentos do narrador de "Dom Casmurro".

Contos de Machado de Assis

Mas por falar em adultério, muitos são os contos que falam dele: "Missa do Galo", "Singular Ocorrência", "Noite de Almirante", "A Cartomante", "Último Capítulo". Nm deles, o marido trai a mulher com sua melhor amiga - chama-se A Senhora do Galvão. A esposa recebe muitas cartas anônimas, mas como não quer perder a vida confortável que tem, rasga-as todas. O escritor anônimo fica furioso, por não poder sequer usufruir da vaidade de ter sido moralista... Vale a pena ler.

A vaidade acompanha muitas obras de Machado de Assis: desde o romance "Brás Cubas" até o último, "Memorial de Aires", sempre há os vaidosos e os exibicionistas. Crueldade disfarçada? Leia o conto "Pai contra mãe".

E, para ver como o homem é um ser contraditório, não deixe de lado o conto "A igreja do diabo": depois de tanto esforço, cansado de ser humilhado o diabo contruiu sua igreja. E não é que os adeptos, que eram muitos e muitos começaram a praticar boas ações às escondidas? Essa nem o diabo aguentou...

Ler Machado de Assis é muito mais do que uma obrigação; é um modo de compreender melhor a sociedade na qual vivemos e da qual usufruímos. Valores éticos e morais muitas vezes são relativizados. E foi essa máscara que Machado de Assis levantou com destreza, bom humor e ceticismo.

Boa leitura!

Escrito por Márcia Lígia Guidin, disponível no site do UOL EDUCAÇÃO

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